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domingo, 18 de abril de 2010

Não quero pensar.

Não quero pensar se querer é certo... Já tinha colocado minhas mãos em você. Soube seu nome, sua voz, seu cheiro. Li seu olhar. Fiz você parte minha.
Tirei minha roupa para você, acariciei todo seu corpo, deixei-o inerte. De olhos fechados você dançava minha dança. Se entregou aos meus prazeres. Suas mãos rodeavam os poros de todo meu corpo arrepiado do leve vento que entrava pela janela. Sua pele tem o perfume ingênuo das flores. Minhas mãos passeavam pelo seu pescoço, ombro, colo, barriga, umbigo e chega bem perto do teu sexo. Entre as coxas eu demoro, passo pelas reentrâncias
Desesperado, você fez que eu parasse, antes que se entregasse ao ápice do prazer.
Retribuiu todas minhas carícias, me lambuzou com sua língua quente, me provou com vontade, me derreteu de tesão e fez com que eu chegasse ao céu... ao céu!
Queria aquele pau dentro de mim naquele momento. Você matou meu desejo. Colocou aquele pau grosso dentro de mim, que forçava minha entrada e me fazia gemer.
Depois de colocar e tirar por algumas vezes, você se encaixou dentro de mim confortavelmente e me deixava toda molhada, implorando por mais. Era delicioso, molhado e quente, meu corpo começava a escorregar e meus espasmos orgásticos aconteciam cada vez com mais frequência.
Fui pra cima de você, encaixei nosso sexo, enfio e tiro o cacete, dou uma risada.
Coloco e tiro o cacete com mais força, coloco e tiro com mais pressa, mais tesão, roça nos lábios, mexe no grelo, me enlouquece. Mais um grito se perde em minha garganta. Os músculos endurecem meu corpo. Você é cúmplice da minha morte inundada de vida.
Me levanto após alguns segundos, vejo que me observa sorrindo. Quis fazer com que sentisse ao menos uma parte daquele prazer, quis devolvê-lo, recompensá-lo. Me ajoelhei novamente para você. Lambi seu pau, vermelho, cheio de veias sobressaltadas, olhei para seus olhos, sua perna estava inquieta, tremia de prazer. Você me avisou preocupado que iria gozar, como se aquilo fosse fazer eu parar. Óbvio que continuei, estava insaciável. Queria engolir todo seu líquido quente que estava a espera do meu paladar. E assim ele veio, quente, bem servido e deliciosamente doce, tinha gosto de mel. Engoli todo seu líquido e lambi em volta para não deixar que nada te sujasse. Nos deitamos e aproveitamos aquele momento de descobertas.
Intenso, sem medo, sem análise e sem fórmulas. Por inteiro. Mesmo que por pouco tempo.
Você tem medo, mas nem por isso diminui o ritmo. Temos uma instabilidade que segue um ritmo próprio.
Seria prudente seguir sem esses sobressaltos. Eu apenas bombeando sangue e nos contentando em viver, sem SENTIR. Nada de novas paixões ou noites insones. Mas é claro que isso é uma mentira. Minha e sua. Não nos contentamos com tão pouco. As batidas descontroladas fazem parte da mistura que nos tornamos. E mesmo assim continuo a mergulhar, mesmo sem saber a temperatura ou a profundidade da água.

E vai dizer que não é gostoso não querer pensar se querer é certo?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vontade.


Nietzsche, tem o conceito que permeia as mais altas e baixas esferas da existência.
A vontade de poder não é somente a essência, mas uma necessidade.
E vontade e liberdade não são a mesma coisa?

Estava deitada na cama, o clima era agradável e você sussurrou em meu ouvido, como aquela voz me causava arrepios! Sua voz doce, agradável, acompanhada de um belo sorriso sincero. Seu corpo expressava desejo, vontade. Como o meu também o queria, a atração foi forte.
Não esperando por mais palavras, mais expressões ou qualquer reação do seu corpo, colei seu corpo no meu, cheguei mais perto, segurei em seus cabelos e te beijei. Seu beijo era doce, seus lábios carnudos e seu sexo pulsava entre minhas pernas. Meu tesão aumentava e nossos beijos eram cada vez mais intensos.
Você me levantou, me empurrou até a parede, levantou meu vestido, empurrou minha calcinha para o lado e finalmente me fez sentir seu sexo. Fechei meus olhos para que meu corpo se entregasse aos outros sentidos. Queria gravar o cheiro, o sabor, o som e a textura do seu sexo dentro de mim, que forçava um pouco para entrar, mas fazia com que eu me molhasse ainda mais. Você colocava com força, me fazia gemer, enlouquecer de tesão, puxava meus cabelos e desejava aquele momento como nunca.
Falou besteiras no meu ouvido, me fodeu gostoso, me lambuzou, me desejou, me pegou com força e me deixou louca.
Avisei que iria gozar, queria que gozássemos juntos, olhei para ele e vi ele aumentando a velocidade, fechando os olhos e senti minha respiração parar enquanto ouvia a dele aumentar, um instante depois ele gemeu, senti o suor escorrendo e nosso corpo relaxando e se apoiando ao outro.
Acordei com ele me chamando, o dia estava lindo e ele perguntava porquê eu sorria enquanto dormia...

Preciso explicar como faz para sorrir depois de um sonho desses?