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terça-feira, 26 de junho de 2007

Ne Me Quitte Pas.

Um pedaço de um dos meus contos...

...Depois de um tempo a campainha toca; atendo. Era ele...
Ele me puxa e me beija com amor e tesão. Com uma química que só nós temos.
Olha fixamente em meus olhos. O suficiente para eu sentir o calor de seu desejo. Ele gosta disso. Gosta de uma transa com culpa. Eu sei... Só eu sei disso.
Fecho a porta e vou até o carro dele.
Ele nos leva até um hotel...
Entramos no quarto, abrimos a janela para somente a lua ser cúmplice da nossa culpa e ele silenciosamente me pega por trás, segura meus pulsos, me conduz até a cama e me prende com suas algemas. Coloca a nossa música para tocar; e devagar, começa a me acariciar, deixa meus seios à mostra e os chupa com a mesma vontade e prazer que uma criança chupa um doce...
Vai descendo meu vestido com os dentes e os dedos deslizam por meu corpo, até encontrar o ponto que só ele conhece.
Meu corpo ávido, queima em chamas vivas, minha pele pronta para entrar em erupção.
O membro dele em rigidez plena.
Eu trêmula; ele suspira compassado.
Roço meu corpo no dele.
E me solta, para fazer aquilo que ele faz de melhor, com culpa e ar de proibido.

(...)

Depois de uma hora, ele me olha quase como se quisesse dizer algo.
...Minha presença o deixa pensativo....


Ne Me Quitte Pas.

domingo, 17 de junho de 2007

Quem sou eu?

Não sei ao certo, só sei que nada sei... O que eu acho?
Acho que sou Ludmila, menina de 16 anos, mulher de 40 ou criança de 5... tanto faz!
Sou leonina, tento me fazer de forte, mas no fundo sou como um cristal por dentro; e chego a ser demasiadamente inocente. Me desdobro para aliviar a carga dos meus semelhantes. Tão simples que a cada dia se torna complicado...
Antes eu estudava para tentar mudar as pessoas, criar um mundo melhor, hoje, estudo para ganhar dinheiro, como a maioria das pessoas...
Sou volúvel e apaixonada pela vida e pela natureza; gosto de gente e de ficar sozinha.
Gosto de Iron maiden e de Chico Buarque.
Admiro as pessoas que dão cara a tapa e são fortes; E acho pior que a dor dos lagos infernais é perder o direito de sentir. Nem que seja um beliscão, mas me dê. Quero sorrir até a barriga doer e chorar até ficar com cara de sapo.
Sou útil e fútil...
Quero um filho adotivo;
Gosto de pequenas coisas, pequenos gestos e poucas palavras;
Não sei mais o que espero da humanidade e nem sei se ainda acredito em certos seres humanos;
Sou mais homem que muito homem;
Tenho a cabeça no lugar e sou louca;
Gosto de teatro, cinema, livros, saídas, amigos, conversas de botas batidas...
Não consigo entender a falta de compaixão e as pessoas que ainda tem dedos para apontar os erros dos próximos mas que não enxergam os próprios erros...
Quer saber? Acho o imperfeito incrível...
Ninguém é perfeito e não temos direito de exigir isso...
O que precisamos fazer é tentar compreendê-los.
E tenho uma vida que, sinceramente você não vai querer tentar entendê-la.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Você tem medo de quê?



Da vida;
de altura;
da ansiedade;
do medo;
de amar e não ser amado;
da perda;
da infância;
de lugares fechados;
de água;
de falhar;
da violência...


E da morte... Você tem medo da morte???



segunda-feira, 4 de junho de 2007

Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor...


Hoje, em uma conversa sincera com um amigo, me deu vontade de escrever...
Sabe, queria poder dizer que sei tudo sobre o amor e poder te ajudar, te dar um manual de instruções e dizer: segue isso aqui! Mas não posso...
Sempre sabemos exatamente o que queremos da vida: encontrar um amor, mas não sabemos como. Nossos relacionamentos, especialmente os amorosos não dão certo. Parece que repetimos sempre as mesmas situações, que caímos nas mesmas armadilhas. Nos perguntamos o que pode haver de errado conosco, pq é que com os outros dá certo e com a gente não!? Onde erramos? Será que meu parceiro existe? O que devo fazer?
Nem nossos pais e professores, apesar das boas intenções, nos preparam para viver o processo de aprendizagem em busca do amor. Mas não o fizeram pq não podiam.(lembra da música pais e filhos...? Você diz que seus pais não entendem, mas vc não entende seus pais! Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo! São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer?). Primeiro porque nossos próprios pais não sabiam valorizar os processos, só tinham aprendido a valorizar os resultados e por mais uma série de fatores...
Nossas experiências quando parecem negativas, não são vistas como processo de aprendizado, mas vemos como fatos sujeitos a condenação, com todas as culpas consequentes... E assim crescemos com a ânsia de amor dentro de nós e com despreparo para alcançá-lo.
Amigo, não tenho nada pra te ensinar, só que antes de tudo, ame a você, prepare o seu corpo, sua mente, sua alma, para depois amar ao próximo. Lembra daquela história do jardim e da borboleta? É mais ou menos por aí. Primeiro esteja de bem com você mesmo, se ame, se cuide, depois ame alguém, mas saiba viver sem aquela pessoa, você primeiro precisa não precisar dela para nada... E depois, VIVA... Viva intensamente, ame como se nunca tivesse se machucado, viva como se fosse morrer amanhã, dance como se fosse a última vez, cante muuuuito e grite para o muuundo inteiro que você é feliz...
Pode ser que assim, você encontre seu amor(sem insegurança, sem possessividade, sem ciúme) e viva intensamente ao lado dele!!! Como uma criança, sem maldades que aprendemos com o mundo(Mas as lições não servem para isso, servem para aprendermos a não errar mais onde errávamos).
Isso é tudo que posso te dizer, que você é único e não deixe ser apenas mais um, faça a diferença, viva e ame intensamente, SEMPRE!!!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Paixões proibidas


Aquele homem... Tudo que eu precisava saber, era ele quem ensinava.
Gostávamos daquele ar de perigo. O crime fazia parte de nosso cotidiano.
Já era tarde e resolvi sair de meu apartamento e passar em uma cafeteria, para saborear um capuccino que adoro!
Quem eu encontro? Claro, o meu homem! Mas havia uma companhia junto a ele. Era sua mulher.
Meu desejo era latente e pulsava ao mesmo tempo, pois o sabor do crime me esperava.
Olhei firme e com tesão para ele. Me arrepiei ao vê-lo retribuindo meu olhar ao lado de sua parceira.
Enquanto meus lábios carnudos e vermelhos de tanto desejo se adoçavam naquele copo, olhava-o fixamente com todo meu poder de sedução (que aliás, só o uso em raras ocasiões, e essa, era uma delas).
Com meu ar sério e intrigante, levantei-me ajeitando meu vestido e fui me dirigindo ao banheiro(sem tirar meus olhos dele).
Passou um minuto e meu amante já estava colado em meu pescoço.
Me empurrou para dentro do banheiro(com uma delicadeza quase brutal), e trancou a porta.
Sem dizer uma palavra, segurou firme em meus cabelos, respirou com aquele ar quente em meu ouvido e aquilo para mim, significava mais que qualquer palavra, (somente nós dois sabíamos o quanto de desejo havia em um pequeno suspiro daquele homem).
Um pouco arisco e surpreendentemente calmo, me virou, se abaixou e começou a levantar meu vestido, passando aquela mão quente por todo meu corpo; como uma fera satisfeita ao conseguir prender e saciar sua presa...
Depois de suspender toda minha roupa, arrancou-a com ferocidade...
Abaixou minha lingerie vermelha e de repente ouço o som da fivela do cinto dele sendo retirada.
Apanhada de surpresa, ouvi o estalar do cinto em minhas pernas vermelhas e me molhei de tanto tesão...
Ele abaixa as calças e me faz aquilo que sabe fazer de melhor: me amar!
Depois de alguns minutos ouço um suspiro forte, soando como um ar de satisfação.
Pronto. Mais um crime concluído...
Voltamos para nossas mesas, pago minha conta e vou embora com um sorriso nos lábios que só aquele homem vai entender... rsrs